Está

um desassossego, que bom...

Está giro.

Está no fim este verão ,para o pai que trabalha hoje, para nós os três...

No Alentejo

passei dos melhores anos da minha vida.

Fiz as mais longas e belas amizades, vivi intensamente e acreditei que tudo era possível naquelas muralhas.
Em sonhos, volto aqueles lugares onde vivi intensamente cada momento e cada descoberta, consciente que cada minuto era único e mágico.
Nunca somos só nós que tornamos os lugares mágicos, são sobretudo as pessoas que o permitem. Lá conheci as pessoas que estarão para sempre no meu coração. Tanto faz que passem meses, ou até anos que não nos vejamos, sabemos que podemos contar umas com as outras como que se de um elo intocável, invisível, se tratasse.

Tenho saudades, daquele tempo, mas principalmente daquelas pessoas.
Vocês sabem, disso.

Quase sempre, é tudo uma questão de

.

Infelizmente.

Ainda do jantar

a sobremesa.

Não era nada de especial.

Obras (2)

e continua-se a partir...
e continua-se a derrapar nas contas...
e continua-se, cada vez mais, com ansiedade...

18 de AGOSTO de 2006

ficamos pela primeira vez sem o D., foi dormir a casa dos meus pais. Desde há três anos e três meses que não ficavamos só os dois. Embora o D. tenha dois anos e meio, grávida já eramos três.

Quando pensávamos nessa possibilidade, remota, achávamos que ía ser normal. Não é. Lembrámo-nos muito dele. Demais.
Foi giro, fomos jantar às onze e meia aqui, que é engraçado, mas não vale o dinheirito que se gasta, dado algum descuido em pormenores, tais como, talheres muito riscados, carta da mesa em papel com nódoas, etc. Pagamos duas vezes o jantar, sendo que o melhor foi o espumante murganheira, e andamos às voltas em Lisboa para darmos com um multibanco a funcionar. Chegámos lá, com o movimento de conta, e aquilo já estava fechado. Voltamos sábado para reaver o cheque, com um enorme pedido de desculpas e um convite para uma bebida, que bem podia ter sido para jantar, não é?
Não fomos sair, nem acordamos cedo para tomar pequeno-almoço fora numa esplanada à beira mar, era sábado de Agosto e as praias estão apinhadas de gente aqui na zona.
Quando nos vimos a sós não nos conseguimos lembrar dos inúmeros sítios que costumamos passar e dizer: "Se não estivessemos com o minhoco...". Não estávamos e ainda assim gostávamos de estar, ou pelo menos, que a rídícula saudade não nos talhasse as ideias para uma noite a dois. "Ele há coisas que não lembram o diabo" lá se costuma dizer...
Para a próxima corre melhor. Corre, corre!

No sábado fomos almoçar com ele e vóltamos aqui. Fivámos a saber que "foi ao pão" e que já diz também ( também tenho fome quando a minha mãe disse que estava cheia de fome).
Está a crescer tanto.

As Obras ( 1 )

nota: isto vai ser uma varanda
não estão a correr como esperavamos, ou melhor, ao ritmo que gostavamos.
Porque o sotão é mais baixo do que imaginava, o canalizador leva balúrdios os estores têm (quero) de ser tocados por eléctricos, os sanitários suspensos são dificeis (logo mais caros) de colocar, o pintor pesa que vamos roubar um banco para lhe pagar e até o mármore teve dificuldade em chegar a casa, sendo que o R. ajudou a descarregar!
Enfim...vai andando!

Porque

há coisas que nos fazem mesmo felizes, capazes de sentir o mundo num momento! Aí somos mesmo felizes.
Nós somos...ainda bem!

Sem

muita disposição para aqui vir...

Com saudades de escrever algo com pés e cabeça!

A casa

vai andando , já meia partida.
Faltam as minhas decisões quanto a tudo para por lá, nas casas-de-banho!

Gostava

de estar aqui...sem pensar em torneiras banheiras e tudo de eiras para a casa! Mas é tão bom...vai ser tão bom...no fim

Mais

vão começar as obras na próxima segunda feira...ficámos sem férias e sem outras tantas coisas na conta!

Vamos trocar janelas e estores, deitar cozinha e casas de banho a baixo, fechar varandas e abrir sotão....estamos ansiosos que tudo esteja pronto...apesar de ainda não termos definido a empresa que vai colocar as janelas, não termos escolhido as loiças sanitárias, o pintor e mais uns tantos pormenores importantes....

Vamos

mudar de casa.

Para a casa onde, sempre, vivi desde os sete anos.
A casa é agora a nossa casa.
Vamos fazer obras, algumas, pronto muitas que eu tenho sonhos, muitos, para ela e para nós dentro dela.
Tens razão é um exagero tudo aquilo que quero para ela. Mas sabes é porque nos quero sentir mesmo nós dentro dela. Vamos ter o nosso quarto com casa-de-banho e tudo, o nosso jardim, o quarto dele e o escritório, a cozinha com copa e tudo. Consigo imaginar-nos lá, em cada canto, à lareira ou à salamandra, no sotão com os "pés no mar"! Penso-nos a rir no jardim a comer os teus grelhados com o David a correr feliz. Quero tudo perfeito para ela e para nós, é por isso...