09 novembro, 2005

Eu Doente


sem tempo para o estar.

Dói-me a garganta, porque sempre me doeu, e, porque sempre me deu problemas. Mas agora o grande problema dela são mesmos os berros desmedidos numa tentativa frustada mal acabada e pedagógicamente errada de manter os selvagens dos meus alunos pré-adultos interessados na (des)interessante matemática. Estou sem voz e eles continuam com a deles muito alta. Pedagogicamente errei humanamente dei cabo da garganta.

Devia estar de atestado para não dar cabo das cordas vocais, mas, quem quer saber de cordas, quando já não se tem mais nenhum instrumento para tocar para a frente um extenso e desadequado programa para cumprir?!

Tennho saudades de adequar a minha figura infantil e de teen(ager) as responsabiliddaes que agora são de (grown)up.

Lembrei-me do D. pequenino e sinto saudades dele assim e de mim com menos coisas para fazer: testes e mais testes para corrigir, powerpoint para preparar, formação para dar e preparar, casa para limpar, comida para fazer e chegar a casa às 21.30h sem o(s) ver. Reina novamente a desorganização quando já pensava que a tinha destronado. Acho que nunca mais me (nos) vou organizar.

Nota: O D. tinha três meses.