15 outubro, 2005

Como o

mudou tanta coisa na minha (nossa) vida.

Tirando todo o cansaço das inúmeras tarefas domésticas e logísticas que a sua presença impôs, subtraindo a falta de tempo seja para o que for (até para necessidades básicas ), dividindo o pouco tempo que resta para mim (nós), multipliquei (multiplicamos) a nossa alegria aprendendo a dar valor a pequenas promenores. Potencializei (amos) as responsabilidades por saber que alguem precisa de mim (nós) até para beber aúuuu e fazer xíiiixí. Preocupo-me muitas vezes dando por mim a equacionar futuros idiotas de possibilidades mórbidas e sem a minha presença na vida dele. Paro e penso. Mais importante que o eu passou a ser o ele. Ele tem um futuro de inúmeras opções pela frente, gostava que não optasse nunca por exclusão de partes, gostava que não houvessem impedimentos de qualquer ordem para que opte sempre com o coração. Gostava de o ensinar a ser sempre feliz com aquilo que tem: muito ou pouco, tanto faz. O que faz a diferença é o que o coração diz. Ás vezes acho que nunca vou ser capaz de lhe ensinar aquilo que faz toda a diferença. Mas gostava muito
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